Sedentarismo: Pesquisas apontam que 64,9% não fazem exercícios durante isolamento

Com o isolamento social, principal alternativa para conter a pandemia do novo coronavírus, os brasileiros estão sedentários. De acordo com levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas, 64,9% dos entrevistados em todo país disseram não fazer atividades físicas durante a quarentena. Apenas 32,5% disseram fazer exercícios, enquanto 2,7% não sabiam ou não opinaram.

Se observado o gênero, os homens têm se exercitado mais, com 35% contra 30% das mulheres. Mas o sedentarismo entre ambos ainda é alto: 66,1% para o sexo feminino e 63,5% para o masculino. A faixa etária que mais tem se exercitado é a de 60 anos ou mais, com 35,4%; seguida de 16 a 24 anos (33,5%); 45 a 59 anos (33,1%); 35 a 44 anos (30,6%) e, por fim, 24 a 25 anos (30%).

No levantamento com recorte de nível de escolaridade, as pessoas com ensino superior são as que mais fazem atividade física (37,8%); seguida de ensino fundamental (31,1%) e ensino médio (30,8%).  A população economicamente ativa tem praticado menos exercício que os demais, 31,4%, contra 34,5% dos que não trabalham.

No recorte regional, o Sul é onde as pessoas mais têm se movimentado, com 35,2%. O Nordeste fica em segundo lugar, com 33,8%, já Sudeste e Norte + Centro-Oeste empatam na última posição, com 31,1%. No comparativo de abril para maio, o sedentarismo aumentou, passando de 34,4% das pessoas que mantinham atividade física para 32,5%.

O universo desta pesquisa abrange a população brasileira e foi utilizada uma amostra de 2.200 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de questionários online com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 192 municípios brasileiros entre os dias 05 e 08 de maio de 2.020. Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.

Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95% para uma margem de erro de 3% para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 957 entrevistas, 4% para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 591 entrevistas, 5,5% para o estrato da Região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 331 entrevistas e 5,5% para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 321 entrevistas.

 

Fonte - Bahia Notícias


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