Magistratura perde a dedicação ao trabalho de juíza Leonor Abreu

Com 39 anos dedicados à magistratura, a juíza Leonor da Silva Abreu não resistiu, ao sentir-se mal, e mesmo passando por cirurgia de emergência no coração, deixou saudades entre os familiares e jurisdicionados das comarcas onde trabalhou.

O falecimento, devido às complicações cardíacas, entristeceu a comunidade de Brumado, no Sudoeste, onde a juíza Leonor da Silva Abreu trabalhava desde 1988, e residia com o marido, o médico Marcondes Rodrigues Abreu.

A filha da magistrada, também juíza, Márcia Abreu, da 4ª. Vara Cível de Vitória da Conquista, no Sudoeste, disse o quanto as ações positivas da mãe a influenciaram. “Foi meu exemplo para tudo, tanto que segui a mesma carreira”, afirmou, ainda abalada.

Bacharela em direito pela Universidade Federal da Bahia, Leonor da Silva Abreu foi nomeada juíza após concurso realizado em 1977 e trabalhou como titular em Rio de Contas, na Chapada Diamantina, e Poções, no Sudoeste, antes de morar em Brumado.

Foi ainda cursando direito na Ufba que conheceu seu marido, na época também estudante de medicina. “Eles participavam do Projeto Rondom, uma iniciativa do governo federal para apoiar comunidades carentes”, disse a filha, juíza Márcia Abreu.

Além da juíza Márcia Abreu, a magistrada deixou dois filhos, ambos médicos, seguindo o exemplo do pai. Embora estivesse em condições de aposentar-se, a juíza preferiu permanecer na ativa com a habitual dedicação ao trabalho.

A pedido da juíza, seu corpo foi enviado para cremação em Salvador. A comarca de Brumado está enlutada com a perda, devido à gratidão da comunidade ao empenho da juíza Leonor Abreu em fazer com que a justiça chegasse a todos os que a procuravam. 

 

Fonte - TJBA


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