Caixa paga auxílio emergencial para 3,2 milhões de beneficiários

~A Caixa paga hoje (4) R$ 1,3 bilhão de auxílio emergencial para 3,2 milhões de brasileiros nascidos em fevereiro do Ciclo 4. Desse total, 600 mil receberão R$ 392 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 2,6 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do auxílio emergencial residual, em um montante de R$ 864,6 milhões.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas dos estabelecimentos comerciais.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

De acordo com a Caixa, a segunda parcela extra será para os beneficiários que receberam a primeira parcela do auxílio emergencial em maio.

Os saques e transferências para quem recebe o crédito nesta quarta-feira serão liberados a partir do dia 7 de novembro.

 

Fonte - Agência Brasil


Internado em estado grave, locutor Jotinha é submetido ao teste de Covid-19

Após a divulgação que o locutor Jotinha, famoso nas redes sociais por seus áudios e vídeos bem-humorados, foi internado no Hospital Incar, em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, na última segunda-feira (2) em estado grave, informações da rádio Andaia apontaram que ele foi submetido ao teste rápido para a Covid-19, mas o resultado deu negativo. Porém, o humorista fez outros exames mais detalhados. A expectativa é um diagnóstico final em até 72 horas.

O Bahia Notícias tentou contato com a assessoria de Jotinha, mas não obteve resposta até o fechamento da nota. No Instagram na noite desta terça-feira (3), integrante da equipe do baiano tranquilizou o público. "Estou aqui para falar que ele está bem melhor, surgiu a vaga para ele", confessou e explicou que estava aguardando para visitá-lo.

O humorista estava aguardando regulação uma unidade hospitalar com suporte em terapia intensiva em Salvador. A direção do Hospital Incar, em Santo Antônio de Jesus, não emitiu atualização do caso.

 

Fonte - BN


VOLUME DA BARRAGEM LUIZ VIEIRA É DE 53 MILHÕES DE M³

O volume da Barragem Luiz Vieira, em Rio de Contas, registrado nesta terça-feira (03) é de 53.096.446 m³, que equivale a 53,45% de sua capacidade. O acumulado em mm de chuvas no mês de outubro foi de 65,5, já no mês de novembro foi de 103,1 mm.


Irecê: Forte chuva deixa carros quase submersos; água invadiu hospital e delegacia

As chuvas que caíram em Irecê, no Centro Norte baiano, na noite desta segunda-feira (2) causou diversos alagamentos. Em um vídeo enviado ao Bahia Notícias dá para ver que alguns carros quase ficaram submersos devido ao volume de água. Há relatos de que a água também invadiu parte do Hospital Regional e da Delegacia da Polícia Civil. Segundo o Central Notícia, um pluviômetro chegou a marcar 150 milímetros de chuva.

Moradores também tiveram prejuízo devido ao temporal. Até o momento não foi informado se há desabrigados, além dos prejuízos causados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, há 80% de chances de chover novamente nesta terça-feira (3) e quarta-feira (4).

 

Fonte - iBahia

 


Fase restrita de pagamentos pelo Pix começa hoje (03)

A partir de hoje (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.

O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.

O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.

A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.

Registros
Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.

As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.

Instantaneidade
Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Ampliação
Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação.

 

Fonte - Agência Brasil


Fies cai ao menor número de beneficiários em 11 anos

O número de novos contratos firmados pelo Fies (Financiamento Estudantil) em 2020, sob o governo Jair Bolsonaro (sem partido) e em meio à pandemia de coronavírus, foi o menor registrado desde 2009. Nem metade das vagas prometidas foi efetivada.

Apesar de anunciar 100 mil vagas para este ano, o governo federal registrou 47.082 novos contatos, segundo dados oficiais obtidos pela reportagem. É como se o tamanho do programa tivesse regredido ao que fora há mais de dez anos: só em 2009, quando o Fies tinha outras regras, houve uma oferta menor, com 32.594 vagas.

Os impactos da pandemia agravaram o quadro. Mas, segundo especialistas, a situação tem forte relação com o fato de as regras vigentes desde 2015 não garantirem financiamento de 100% (sem ele, os estudantes acabam desistindo do programa e, diante do fechamento de universidades, preferem não se endividar para iniciar o curso online).

No primeiro semestre, com inscrições em fevereiro, só 30.130 das 50 mil vagas anunciadas haviam sido preenchidas. Já no segundo semestre, com os efeitos da pandemia estabelecidos, apenas 15.952 contratos foram assinados.

"Em virtude da pandemia do novo coronavírus, em que houve o lockdown, tivemos o fechamento das instituições de ensino superior e agentes financeiros que foram retomando muito gradativamente o atendimento", disse o MEC (Ministério da Educação) em nota.

Integrantes do setor de ensino superior privado afirmam que, além disso, não é possível saber se o governo dispõe de fato no sistema de inscrição todas as vagas prometidas.

Pelo Fies, o governo paga as mensalidades de estudantes em faculdades privadas privadas, com a contrapartida de os beneficiários quitarem o financiamento após a formatura.

O programa teve grande expansão a partir de 2010, com facilidades nas condições de empréstimo. No auge, em 2014, ofereceu 732 mil novos contratos.

Mas esse salto ocorreu de maneira descontrolada, afetando contas públicas e gerando alta inadimplência.

Para conter os gastos, houve reformulações a partir de 2015: foram abolidas taxas de juros abaixo da inflação; o percentual financiado foi condicionado à realidade financeira do aluno; e o prazo de carência para quitação, reduzido.

O número de contratos tem minguado a cada ano desde então. Em 2019, o governo prometera 100 mil novas vagas mas efetivou 85.009, pouco acima dos 82.665 contratos de 2018.

Neste ano, o MEC chegou a abrir uma segunda fase, inédita, para preenchimento de vagas remanescentes, com inscrições até o fim de outubro inclusive para alunos já matriculados.

O governo Bolsonaro já havia decidido pelo forte enxugamento no Fies, com a previsão de 54 mil contratos em 2021 e 2022. O plano, segundo o MEC, pode ser alterado.

Para Sólon Caldas, da Abmes (Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior), o governo enterrou o caráter social do Fies como ferramenta para impulsionar o aumento de matrículas de nível universitário.

"A pandemia agravou muito, mas o principal motivo dessa queda é que o governo deixou de financiar 100%", disse. "Não dá pra saber se a demanda foi pequena ou se os contratos não foram disponibilizados."

Rodrigo Capelato, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior), afirma que, ainda que a pandemia possa ter desestimulado quem procurava um financiamento, as regras atuais do programa já tinham alterado a sua atratividade.

"Não parece haver vontade do governo em recuperar o programa. Há anos, sobram vagas sem preenchimento e esse número só cresce, porque o Fies já não está mais voltado para o aluno que precisa dele", afirmou, acrescentando que isso deixa o país praticamente sem ações de apoio para colocar mais jovens no ensino superior.

Bianca Bergamaschi, 24, tenta pela terceira vez, só neste ano, uma vaga em medicina pelo Fies. Filha de um pequeno comerciante agrícola, ela vê o financiamento como a única forma de conseguir fazer o curso.

"Dificilmente vou conseguir vaga em faculdade pública, e não tenho condições de pagar o curso de Medicina. Continuo tentando, mas parece que as vagas somem. Agora, no segundo semestre, não achei nenhuma opção em todo o estado de São Paulo."

Com renda familiar de dois salários mínimos, pela simulação do sistema ela teria direito a um financiamento de até 87%, o que a deixaria, diante do valor alto dos cursos, com uma parcela mensal em torno de R$ 1.000.

"Meus pais não teriam condições de pagar esse valor mais a hospedagem, transporte e alimentação em outra cidade, mas eu daria um jeito se conseguisse."

Maria Eduarda Florentino, 18, estudou em escola pública, em Suzano (SP), e ingressou em medicina veterinária em uma faculdade particular. Ela não viu no Fies uma boa oportunidade.

"Não poder financiar 100% me afastou do Fies, não valia a pena ficar com uma dívida, um valor imenso", diz ela, que conseguiu desconto na faculdade a partir da plataforma Quero Bolsa, que agrega oportunidades.

A procura por bolsas em cursos presenciais também sofreu forte queda, principalmente no segundo semestre, segundo diretor de ensino superior do Quero Bolsa, Lucas Gomes. "A busca por bolsas no presencial derreteu", diz ele, que atribui a queda às aulas remotas.

O Fies não financia cursos a distância, modelo cujas matrículas já representam 35% do total no setor privado.

Atualmente, o setor privado concentra 76% das matrículas do ensino superior, e o número de ingressantes em cursos presenciais particulares vem caindo desde 2015: foram 1,7 milhão naquele ano e 1,5 milhão ano passado.

Dos 6,5 milhões de estudantes de faculdades privadas, 45,6% contavam com algum tipo de bolsa ou financiamento em 2019. Em 2014, o Fies representava 53% desses beneficiados; em 2019, passou para 19%.

 

Fonte - BN